Mulher é internada para tirar glândula da virilha e é submetida a laqueadura

Além do erro médico na Santa Casa de São José do Rio Preto (SP), Maria Aparecida teve complicações e começou a sentir dores, passando por outra cirurgia. Provedor disse que está apurando o caso e que, se comprovado o erro, responsáveis serão punidos.


Uma paciente de 46 anos denunciou na polícia um erro médico na Santa Casa de São José do Rio Preto (SP) depois de passar por uma cirurgia para a retirada de uma glândula na virilha. Além do procedimento, o médico acabou fazendo por engano uma laqueadura na dona de casa Maria Aparecida de Oliveira Galhardo, cirurgia para evitar gravidez.


A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar uma possível lesão corporal e negligência médica. "O inquérito já foi instaurado e com o pedido de perícia, vamos ouvir a vítima, os médicos e apurar o que realmente aconteceu", explica o delegado Paulo Sumariva.


A TV TEM foi até a Santa Casa na manhã desta quarta-feira (10), mas o provedor não foi encontrado. Por telefone, ele disse que o hospital está apurando o caso e que se for comprovado o erro médico, os responsáveis serão punidos.




Solicitação da médica foi para retirada de uma glândula da paciente da Santa Casa de Rio Preto (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM




O encaminhamento da ginecologista da Maria Aparecida confirma o pedido da retirada da glândula de Bartholin, que fica na região da virilha (veja imagem acima). O caso foi em junho, mas foi denunciado para a polícia nesta semana.


"Fui fazer a retirada de glândula, o médico disse que era simples. Depois, ainda no centro cirúrgico, ele perguntou se eu tinha filha. Então disse que houve erro médico com uma laqueadura", afirma.



Documento comprova que paciente passou por laqueadura não solicitada em Rio Preto (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM




Além da cirurgia errada, Maria Aparecida teve complicações e começou a sentir dores. Ela precisou passar por outra operação, mas até ser internada novamente na Santa Casa ela diz que teve dificuldades.


"A paciente teve dificuldade para o atendimento no hospital e dificuldade com relação ao INSS", afirma a advogada de Maria Aparecida, Anna Flávia Guimarães.


Fonte: G1